Política sobre resenhas solicitadas
Alguns escritores e editoras perderam totalmente a cabeça e resolveram mandar livros para eu resenhar. Como todas as resenhas postadas até agora no LIBRU LUMEN e espelhadas em outros sites foram de livros que comprei ou ganhei sem ter obrigação alguma de ler, quanto menos de resenhar, resolvi deixar claro alguns termos éticos e pessoais para evitar mal entendidos futuros. Antes de tudo, confesso descaradamente e sem pudor algum que não sou escritor nem crítico profissional. Ainda. Por isso, não ganho dinheiro resenhando livros (bem que gostaria) e o máximo que já recebi foi um livro ou outro de brinde.
O lado bom é que posso ser imparcial e falar sinceramente sobre o efeito que o livro teve em mim e emitir a minha opinião de leitor, não um leitor de fim de semana, mas um que ama ler e que lê um pouco mais que a média nacional. Um leitor que também tem pretensões de ser escritor e por isso estuda teorias, técnicas, estilos e defeitos comuns da escrita e que cobra isso dos escritores que lê. Afinal, quem publica um livro está colocando o seu trabalho à disposição para que amem ou odeiem, justa ou injustamente.
O lado ruim é que a minha opinião pode ter um outro pólo: o negativo. Se o livro for ruim, nada me impede de acabar com ele. Se for muito muito ruim, posso até fazer um vídeo no Youtube mostrando como ele é útil como carvão pra churrasco ou postar a carta que enviei (junto com o livro) para a editora dizendo aquilo não pode ficar na mesma casa que eu porque me dá ojeriza. Quem já leu as resenhas de Atlantis (David Gibbins), O Caçador de Pipas (Khaled Hosseini) e Rato (Luís Capucho) sabe muito bem que minha língua é mais afiada para falar mal que elogiar.
Tá certo que posso não perceber algum significado implícito na história ou filosofia ou o estilo de vanguarda do escritor - não sou perfeito -, mas se eu ficar com um gosto amargo na boca após a leitura do livro, vou cuspir no chão. Ao contrário, se me abrir o apetite, vou repetir o prato lendo e indicando mais livros do autor.
Deste modo, para o escritor que for mais louco que o normal (todo escritor tem algo de louco) para se arriscar a me pedir uma resenha, estarei à disposição. Sou sincero com os textos enviados por conhecidos e não serei diferente com os enviados por estranhos. Até porque futuramente os papéis poderão inverter-se. Mas deixo claro que o simples fato de receber o livro do autor ou da editora sem custos não desvirtuará a impressão que a leitura do livro teve sobre mim. Se você, escritor, estiver em dúvida se deve mandar ou não mandar, não mande. Se não gostar de críticas, não mande. Nem escreva. Nem saia de casa. E também não adianta depois me chamar de homofóbico, veadinho, insensível ou outras besteiras porque não vai mudar nada: o livro continuará sendo o que ele é e eu o que sou.
Agora, depois de aterrorizar o suficiente, alguém vai querer encarar?
O lado bom é que posso ser imparcial e falar sinceramente sobre o efeito que o livro teve em mim e emitir a minha opinião de leitor, não um leitor de fim de semana, mas um que ama ler e que lê um pouco mais que a média nacional. Um leitor que também tem pretensões de ser escritor e por isso estuda teorias, técnicas, estilos e defeitos comuns da escrita e que cobra isso dos escritores que lê. Afinal, quem publica um livro está colocando o seu trabalho à disposição para que amem ou odeiem, justa ou injustamente.
O lado ruim é que a minha opinião pode ter um outro pólo: o negativo. Se o livro for ruim, nada me impede de acabar com ele. Se for muito muito ruim, posso até fazer um vídeo no Youtube mostrando como ele é útil como carvão pra churrasco ou postar a carta que enviei (junto com o livro) para a editora dizendo aquilo não pode ficar na mesma casa que eu porque me dá ojeriza. Quem já leu as resenhas de Atlantis (David Gibbins), O Caçador de Pipas (Khaled Hosseini) e Rato (Luís Capucho) sabe muito bem que minha língua é mais afiada para falar mal que elogiar.
Tá certo que posso não perceber algum significado implícito na história ou filosofia ou o estilo de vanguarda do escritor - não sou perfeito -, mas se eu ficar com um gosto amargo na boca após a leitura do livro, vou cuspir no chão. Ao contrário, se me abrir o apetite, vou repetir o prato lendo e indicando mais livros do autor.
Deste modo, para o escritor que for mais louco que o normal (todo escritor tem algo de louco) para se arriscar a me pedir uma resenha, estarei à disposição. Sou sincero com os textos enviados por conhecidos e não serei diferente com os enviados por estranhos. Até porque futuramente os papéis poderão inverter-se. Mas deixo claro que o simples fato de receber o livro do autor ou da editora sem custos não desvirtuará a impressão que a leitura do livro teve sobre mim. Se você, escritor, estiver em dúvida se deve mandar ou não mandar, não mande. Se não gostar de críticas, não mande. Nem escreva. Nem saia de casa. E também não adianta depois me chamar de homofóbico, veadinho, insensível ou outras besteiras porque não vai mudar nada: o livro continuará sendo o que ele é e eu o que sou.
Agora, depois de aterrorizar o suficiente, alguém vai querer encarar?
Oi Jeff,
ResponderExcluirRecebi um email seu, mas acho que você se equivocou. Sobre um texto seu e tal...
Estou certa?
Beijo.
Uau, mas que texto mais intimidante esse seu! Mas gostei do modo com que expressou exatamente o que pensa a cerca desse assunto.
ResponderExcluirQuero ler livros teus futuramente!
Abraço, Gray.
Eu encaro. Críticas ou elogios são sempre bem-vindos e é uma pena que nem todo mundo entenda isso. Alguns podem achar um livro bom, outros ótimo, assim como outros uma merda. Mas se uma coisa é unânime, então desistir é a melhor saída (penso eu). Ou tentar de novo, quem sabe.
ResponderExcluirComo voce disse, a opinião é sua e não adianta querer mudar. Vai ser assim, o que você achar e fim.
Eu me aventuraria, e não é porque sou sua amiga (ou colega, que seja).
Beijo!
Tô te devendo uns comentários. Mando em breve.
ResponderExcluirUm abraço e boa sorte com a profissionalização das resenhas.