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Mostrando postagens de novembro, 2011

Gabriela

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Você é o pai, ela disse. E foi nessa frase em que me perdi e acabei não ouvindo mais nada. Não ouvi ela discorrer sobre exames pré-natais, enxovais e fraldas. Nem sobre contarmos juntos ao pai dela, ou sobre morarmos juntos ou sobre pararmos de ir em festas nos finais de semana. Não prestei atenção em muitas coisas que ela me falou naquele dia, mas isso não fez muita diferença, pois ela fez questão de relembrar tudo por todos os dias nos oito meses de gravidez que ainda estavam por vir. Naquele momento eu só pensava em uma coisa: eu vou ser pai. Eu vou ter um filho, ou uma filha. Vou poder passear no parquinho, brincar no tapete da sala, dormir abraçado com alguém com cheirinho de talco e óleo infantil. Eu vou ser pai. Eu vou ser pai. Pai. Eu. Não que eu tivesse esperando aquilo, pois provavelmente sem esta reviravolta a viagem de um mês mochilando pela Europa estaria no meu cronograma. Ter um filho, ou uma filha, é muito mais emocionante. Já fazia algum tempo depois do término da fa

Barão de Montesquieu

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O estudo foi para mim o remédio soberano contra os desgostos da vida, não havendo nenhum desgosto de que uma hora de leitura não me tenha consolado.

Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade

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Quadrilha Carlos Drummond de Andrade João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.

Manifesto - Só a Leitura Salva

Represa

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Fonte: Livros & Afins

Você julga um livro pela capa?

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