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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Gaiola das cabeçudas: aulas 01 e 02

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Apesar de antigos, lembrei que não tinha postado estes vídeos aqui no blogue. Fica a dica pra quem acredita que não dá pra combinar música popular, cultura e informação.

Virar escritor na terceira idade

A paixão pelos livros

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Sinopse: Contos, crônicas e depoimentos de quem achou no livro seu paraíso particular e na leitura uma forma de abstrair-se das dores do mundo para nele encontrar algum sentido. Alguns exemplos singulares de manifestações de paixão pelos livros, testemunhos dos prazeres escondidos nas bibliotecas, casos de paixão bibliômana. Através de histórias, verídicas ou não, os autores retratam uma história do mundo. Uma história do mundo com livros e pelos livros. Trecho: " ...era um texto tão ruim que chegava a ser bom, e eu decidi ler o livro na primeira oportunidade. Há muito para os jovens escritores aprenderem nos nossos mais fracos escritores. É destrutivo queimar livros ruins, quase tão destrutivo quando queimar livros bons. " - William Saroyan (página 121). Encontre os melhores preços do livro no

OI RATO OTÁRIO

Parte I A imaginação pode aparecer como um roedor cruel. Foi o que descobriu o Senhor M… após alguns contratempos vividos em setembro passado. Avesso ao contato com a sociedade, principalmente com as pessoas fúteis e superficiais, estabeleceu como meta nunca sair de casa. Compositor por profissão, ele ansiava, ou melhor, necessitava, de absoluto silêncio para deixar a sua arte fluir naturalmente. Por isso, vivia em um casebre modesto e de bom gosto, afastado das vias movimentadas, colégios, igrejas, praças ou qualquer outra aglomeração humana moderna que lhe roubasse a atenção. O Sr. M. tinha o tempo contra ele, precisava finalizar a melodia para letra que um cantor famoso lhe encomendara três meses atrás. Se trabalhasse com esmero, teria um bom retorno financeiro. Mas se tivesse um lapso de genialidade, teria o seu nome imortalizado. Enclausurado do mundo, esqueceu-se somente de avisar ao mundo para deixá-lo só. Certa noite, acordou com um barulho ensurdecedor dentro do quarto. Er

Brincadeira de meninos

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Um bom homem mau não vive sem mulheres, bebidas e livros. Um mau homem bom também.

O Anjo da Morte

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Escola nova. Primeiro dia. Cochichos contam as aventuras das férias. O professor exibe um sorriso compatível com o bronzeado. Animado, explica a nova grade curricular. O novato prestava atenção, quando ela apareceu. Então, perdeu-se naquela cena divinal. A moça, atrasada, pedira licença e entrara. Na sala e em sua mente, mas nesta nem precisava pedir. Ele esgotaria o rewind da memória infinitamente revendo o caminhar da Afrodite em câmera lenta até sentar-se ao seu lado. Fingiu olhar a caneta imóvel na mão suada, lutando para não desenhar coraçõezinhos. Sorrateiramente, olhou para a musa. Ela o observava. Foi uma flecha acertando o alvo, mas ele não se sentia no papel de flecha. Envergonhado, recebeu um sorriso educado, ordinário, antes dela desviar-se para o professor. Mas era tarde. Aquele sorriso era seu e seria sua prova definitiva da existência de Deus. Era para presenciar aquela maravilha que ele nascera. Uma voz o acordou dos devaneios. Tem algum Marcolino Ferreira aqui? Si

Sutil aridez

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Eu entrei pela porta. Uma voz como trovão falava de bênçãos e maldições futuras. E os que lhe escutavam emudecidos repetiam invocações guardadas e aguardadas para os momentos certos. O orador apontava o dedo para os céus, depois para a multidão e novamente para os céus como um pêndulo na mão de um hipnotizador. O desfile de palavras marchava de sua boca afetando indelevelmente os ouvidos atentos e os corações suplicantes, que sugavam e reagiam de acordo com o toque do tambor: faziam-se abençoadas, doces, solidárias, provocativas, estimulantes, arrebatadoras, pedintes, suplicantes, exigentes, ameaçadoras, aterrorizantes, ferozes, maldizentes. Receberiam as coisas pelas quais gemiam somente aqueles que primeiro sacrificassem a décima parte de si. Mensalmente. E com a única garantia de não obterem respostas por pouco se imolarem. Como não era o que eu procurava, então saí e continuei caminhando. Foi quando entrei pela porta. Um aglomerado de velhos e velhas roncava ou contava bolinhas

Nunca me interrompa quando eu estiver lendo um livro

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Tradução: ESTOU LENDO UM LIVRO Julian Smith Em casa Sentado no meu lugar favorito Minha garota tenta me fazer comer o jantar que cozinhou Eu estou lendo um livro, garota Estou lendo um livro Nunca me interrompa quando eu estiver lendo um livro Na minha cola Eu encosto no meio-fio Os porcos tentam me pegar, descendo o meu vidro Eu estou lendo um livro, porco Eu estou lendo um livro Nunca me interrompa quando eu estiver lendo um livro Por todos estão sempre me interrompendo O que tenho de fazer para fazê-los perceber Refrão (Nunca me interrompa quando eu estiver lendo um livro) Eu estou lendo um livro, estou lendo um livro Nunca me interrompa quando eu estiver lendo um livro (Nunca me interrompa quando eu estiver lendo um livro) Eu estou lendo um livro, estou lendo um livro Nunca me interrompa quando eu estiver lendo um livro Estou na biblioteca, onde eles me chamam de intruso Eu nunca paguei os livros da biblioteca Eu pego eles da prateleira E se algué