A luz fantástica, de Terry Pratchett

Dizem que as continuações costumam ser inferiores em qualidade. Mas isso não se aplica a Terry Pratchett, senão a sua série Discworld não teria 35 continuações. Talvez o sucesso se dê pelas suas histórias serem sobre heróis, deuses e magos. Ou talvez porque a maioria dos volumes não precise ser lida em seqüência, conforme explica o The Discworld Reading Order Guide 1.5 (em PDF). A Luz Fantástica (volume 2 da série), é uma das continuações diretas, ou seja, traz o mesmo núcleo de personagens no momento exato em que terminaram no volume anterior. Ricewind, o mago que só sabe um feitiço mas que nunca o invocou por temer o que ele poderia fazer, e seu amigo Duasflor, o turista ingênuo e otimista que vive perdendo a sua Bagagem (uma mistura de mala móvel e cão-de-guarda), desta vez precisam salvar o Mundo do Disco do choque catastrófico com uma estrela vermelha. Como eles vão fazer isso ninguém sabe. Os outros magos, como sempre, por burrice ou ganância, só atrapalham, mas novos amigos – um anão, uma virgem que sonha ser sacrificada e um herói versão Conan idoso – vão ajudar. Participação especial dos Trolls e de Herrena, a Megera com Cabelos com Hena.

leitura: Janeiro de 2009
obra: A luz fantástica (The light fantastic) de Terry Pratchett
tradução: Roberto DeNice
edição: 1ª, Conrad Editora do Brasil (2002), 232 pgs
compare os preços: Buscapé - Cultura
Excelente

Leia também:
- Resenha de A cor da magia (v. 1)
- Resenha de O senhor da foice (v. 11)

Comentários

  1. Claro chefe!

    Mas prometo fazer só se for 10, porque 5 vai ser dificil de escolher :)))

    pode ser 10?

    ResponderExcluir
  2. pode sim, mas tem q falar um pouco de cada um deles.

    ResponderExcluir
  3. Pô, personagens muito bons. Fugindo da normalidade desse tipo de aventura fantástica, ao que parece. Um mago ocm medo de usar seu feitiço? Ótimo, imagine as dúvidas que se passam na cabeça de uma pessoa como essa? Uma virgem que quer ser sacrificada? Fantástico! As discussoes a respeito das sonhos e medos dos personagens parece que vai longe.

    ResponderExcluir
  4. é por isso, e por outras coisas, q sou fã de Discworld, fábio. se existe algum livro q sinto inveja de não ter escrito, é esta série.

    ResponderExcluir
  5. as discussões socio-filosóficas que pratchett proporciona são a melhor parte dos livros da série! parabéns pela resenha :)

    ResponderExcluir
  6. Esse livro é ótimo!!! Para ler e reler novamente quando vc estiver de mal humor ou de bom humor também!!!

    ResponderExcluir
  7. pandora, antes de reler, quero ver se pelo menos consigo ler tudo oq já foi traduzido aqui do pratchett.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Isso aqui não é uma democracia. Portanto, escreva o que você quiser, mas eu publico somente os comentários que EU quiser.

Postagens mais visitadas deste blog

Expressões lá do Goiás (II): Cara lerda

Oração da Serenidade, de Reinhold Niebuhr

Coleção Grandes Escritores da Atualidade, da Planeta DeAgostini