O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger

Cara, tem um cigarro aí? Não? Então tá. Mas como eu ia dizendo, O Apanhador no Campo de Centeio é um livro muito foda porque, tipo assim, fala de um carinha meio chato, mas que no fundo é gente boa. De verdade. Ele foi expulso da escola umas duzentas vezes e faz um punhado de coisas como procurar uma ex dele, falar com a irmãzinha, ligar bêbado pra um punhado de gente e ir até a casa de um professor viado, antes de contar pros pais que foi expulso outra vez. Igual a ele, eu também não sou muito de dar bola pra viados e também detesto gente falsa e metida. O tal do J. D. Salinger, que era um cara bem locão e escreveu o livro, fala também sobre um troço chamado digressão, que é quando alguém tá falando de um assunto e começa a falar de outro, tipo a minha vó fazia, lembra?, aquela que gostava de falar de doenças bem na hora do almoço, quando todo mundo tava comendo ela vinha com as conversas mais nojentas. Mas, apesar disso, ela era uma velhinha legal, gente boa mesmo. Depois que li o livro fiquei sabendo que fez sucesso porque, tipo foi o primeiro escrito na primeira pessoa, com gírias pra caralho e direto para os adolescentes, e achei o máximo. De verdade. E tem milhões de pessoas mais inteligentes que eu que também gostaram, como o James Dean, Green Day, Pearl Jam e outros aí. Vai ver que é por isso que o livro continua do caralho, mesmo depois de trocentos anos. Agora vou ali comprar uma cerveja. Falou!

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