Dois lados de um sonho (ou Dois sonhos de um lado)

Ontem sonhei com um anjo.
Corpo de mulher
Rosto de menina
Doces olhos
Profundos
Tristes
Disse que eu precisava acordar
Não do sonho,
Da vida.

Ontem um anjo me sonhou.
Coração surdo
Alma apagada
Sorriso lascivo
Presunçoso
Vazio
Eu disse que precisava dela
Não para viver,
Mas sonhar.

Comentários

  1. Bonito poeminha :)


    Moedinha jogada ^^'

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  2. Que coincidência, pois antes de ler o poema eu estava te falando sobre algo do tipo "acordar da vida", se poupar, descansar um pouco, tirar ferias pra valer, se abstrair de tantos projetos, planos, estudos... Só que sei bem que a vida para vc tem um outro significado e que o seu sangue há muito já não tem hemácias, tem letrinhas... hahahahahha Sei também que vc queria mesmo era que o mundo acabasse em livros, né não peste?

    Então, já que vc descansa carregando pedras, escolha as pedras mais leves nessas ferias, ao menos!

    Se permita descansar e sonhar de vez em quando.

    O poema ficou lindo, aguardo as interpretaçoes dele que vc precisa mostrar para essa amiga meio loira..

    Beijo da Ana Flávia!

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  3. Muito bonito mesmo Jeff. Escreva mais poesias, porque homem poeta dignifica a espécie, como se representasse a alma sublime. Sei lá, por mais que haja eternas poetisas, maravilhosas e geniais, sempre achei que o poeta é o deus da poesia.

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  4. Hi, muito lindo!!! Obrigada pela recepção neste mundo de blogs e doidos... hehe. bjos!

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  5. Muito lindo! Se pararmos de sonhar, paramos de viver... uma coisa leva a outra!!

    Abraço, e continue esse amigão de sempre!!

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  6. Jefferson gostei do poema, mais por conhecer a sua origem do que pelo meu bom gosto poético, pois como sabes poesia não é minha área.
    Adorei essa interatividade.
    Um abraço.

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  7. Amei a poesia!

    Gosto de poemas assim: simples e diretos... Singelos!

    Origada pela visita!

    Se a estagiária aparecer novamente, tiro foto dela e posto para vcs...

    Besos...

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  8. Vou colocar o Jefferson Maleki na lista dos meus autores preferidos. Muito lindo esse poema.

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  9. Jeff,
    Lindinho o poema!, curto, porém de uma sensibilidade maravilhosa! Espero que escreva mais semelhantes a esse...
    Beijinhos
    Antonia

    "Se o poema é um objeto empírico e se a poesia é uma substância imaterial, é que o primeiro tem uma existência concreta e a segunda não. Ou seja: o poema, depois de criado, existe por si, em si mesmo, ao alcance de qualquer leitor, mas a poesia só existe em outro ser: primariamente, naqueles onde ela se encrava e se manifesta de modo originário, oferecendo-se à percepção objetiva de qualquer indivíduo; secundariamente, no espírito do indivíduo que a capta desses seres e tenta (ou não) objetivá-la num poema; terciariamente, no próprio poema resultante desse trabalho objetivador do indivíduo-poeta."

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