Analecto 2008

Se vejo os meus defeitos como pequenos montinhos ao invés de grandiosas montanhas é porque os vejo no horizonte, com suas faldas tão distantes de minha compreensão quanto de minha superação.

As mulheres só são felizes na ilusão. Cabe aos homens apenas invejar.

Tudo pode aquele que crê, até mesmo deixar de crer.

Somente os desatentos acreditam na sorte.

Se quem ama a todos não ama ninguém, então aquele que ama alguém não ama a todos.

Se no meu Universo Deus existe e no seu não, talvez haja um Cosmos onde nem você nem eu estejamos certos, ou errados.

Extremistas são extremamente abstrusos. Não conseguem entender que se você está encostado na parede não conseguirá ver toda a sala, a não ser que tenha um espelho na parede oposta à sua. Colocar-se no lugar do espelho não revela como o espelho é, mostra como você é.


OBSERVAÇÃO: Todos os aforismos acima são de minha autoria.

Veja também: Analecto 2007
Analecto: s. m. Coletânea de trechos em prosa e/ou verso, ger. de autores célebres e dispostos segundo época, autoria, tema etc.; antologia. Coleção de máximas ou aforismos escolhidos de um ou mais autores; antologia, seleta.
Aforismo: s. m. Máxima ou sentença que, em poucas palavras, explicita regra ou princípio de alcance moral; apotegma, ditado. Texto curto e sucinto, fundamento de um estilo fragmentário e assistemático na escrita filosófica, ger. relacionado a uma reflexão de natureza prática ou moral.
(Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 1.0.5)

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