Pablo Neruda
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera, mas nunca o teu riso, porque então morreria.
A verdade é que não há verdade.
A poesia tem comunicação secreta com o sofrimento do homem.
É tão difícil as pessoas razoáveis se tornarem poetas, quanto os poetas se tornarem razoáveis.
A timidez é uma condição alheia ao coração, uma categoria, uma dimensão que desemboca na solidão.
Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza.
Os poetas odeiam o ódio e fazem guerra à guerra.
Nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera, mas nunca o teu riso, porque então morreria.
A verdade é que não há verdade.
A poesia tem comunicação secreta com o sofrimento do homem.
É tão difícil as pessoas razoáveis se tornarem poetas, quanto os poetas se tornarem razoáveis.
A timidez é uma condição alheia ao coração, uma categoria, uma dimensão que desemboca na solidão.
Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza.
Os poetas odeiam o ódio e fazem guerra à guerra.
Pablo Neruda (1904-1973) foi um poeta chileno e ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1971.
De fato, uma feliz coincidência. Mas também, Neruda é Neruda: simples e contundente.
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