Amar!, de Florbela Espanca
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Poema publicado no livro Charneca em Flor (1931) e retirado do site http://www.biblio.com.br/conteudo/FlorbelaEspanca/obras.htm
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Poema publicado no livro Charneca em Flor (1931) e retirado do site http://www.biblio.com.br/conteudo/FlorbelaEspanca/obras.htm
Amar, amar perdidamente...
ResponderExcluirAté dá saudade...
Doce beijo
Amo de paixao a Florbela, olha que quando estudava tinha como materia e odiava. Passei a gostar dela mais tarde. Tenho os seus poemas sempre nos momentos certos. Esse e apenas mais um entre tanata beleza escrita. Tens mto bom gosto.
ResponderExcluirBjs meus
Oi, querido :)
ResponderExcluirJá havia lido o poema aqui, lembra... era de madrugada... desculpa não ter comentado, não tive palavras na hora...
Jeff, eu te adoro desde a nossa primeira briga hehe... Florbela é maravilhosa e esse poema é transcendental, como fala de amor. Nos falamos tá...
Um beijo no coração, na alma... te adoro, querido, brigada...
Mais beijossss!
"...O melhor
Mesmo
É fechar os olhos
E pensar numa outra coisa...
Pensa, pensa
_ o quanto antes!
Naquelas pobres escadas de madeira das casas pobres
_ escurinho dos teus primeiros aconchegos... (Mário Quinta)