O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" - Saint-Exupéry.
Um livro infantil escrito para adultos. Sim, pois além de agradar as crianças, ele também tem a incrível capacidade de fazer os adultos retornarem à infância, relembrando coisas simples, mas importantes, que deixamos de lado quando crescemos. Talvez esse sentimento de nostalgia explique o sucesso que o livro fez, e ainda faz, em todo o mundo. Diz-se que depois da Bíblia, é o livro mais traduzido (170 línguas ou dialetos), o livro francês mais vendido (cerca de 80 milhões de exemplares), além de inspirar filmes, peças, músicas etc. O livro e o autor até possuem um museu no Japão (www.lepetitprince.co.jp).
Mas o que há de tão especial nesta fábula infantil? Publicada em 1943 nos Estados Unidos - o autor era refugiado da 2ª Guerra Mundial - conta a história de um principezinho que mora em um planeta do tamanho de uma casa. Ele resolve partir em uma jornada que o leva através de vários planetas até aterrissar na Terra. No caminho conhece vários personagens peculiares, como o rei, o vaidoso, o bêbado, o empresário, o acendedor de lampiões, o geógrafo, a serpente, a raposa, o vendedor, o manobreiro e o aviador. Todos eles têm algum ensinamento - bom ou mau - a repassar ao pequeno príncipe, assim como ele tem lições a ensinar a cada um desses.
As interpretações das passagens do livro são tão diversas que seria praticamente impossível enumerar a todas. Isso acontece porque cada um interpreta conforme o seu íntimo, como que aplicando a regra ensinada pela raposa ao príncipe: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos". Se ora sorrimos em uma passagem do texto, ora ficamos pensativos em outra. Algumas carapuças servem, outras não. Talvez amanhã as primeiras já não nos caibam, e as últimas sim.
A tradução brasileira é de Dom Marcos Barbosa. O livro pode ser lido online, inclusive com ilustrações originais do próprio autor.
Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry, ou somente Aintoine de Saint-Exupéry, foi escritor, ilustrador e aviador durante a 2ª Guerra Mundial. Faleceu em 1944 quando o seu avião caiu no Mar Mediterrâneo. Em 2004 foram encontrados os destroços do avião, mas não o seu corpo. Talvez acontecera com ele exatamente o que escreveu sobre o pequeno príncipe: "Tenho certeza que ele voltou ao seu planeta, pois, ao raiar do dia, não encontrei o seu corpo. Não era um corpo tão pesado assim... E gosto, à noite, de escutar as estrelas".
leitura em: Maio 2007
título: O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince), de Antoine de Saint-Exupéry
edição: 48ª, Agir Editora (2006), 95 pgs
[post reatualizado em 09/01/2009]
Um livro infantil escrito para adultos. Sim, pois além de agradar as crianças, ele também tem a incrível capacidade de fazer os adultos retornarem à infância, relembrando coisas simples, mas importantes, que deixamos de lado quando crescemos. Talvez esse sentimento de nostalgia explique o sucesso que o livro fez, e ainda faz, em todo o mundo. Diz-se que depois da Bíblia, é o livro mais traduzido (170 línguas ou dialetos), o livro francês mais vendido (cerca de 80 milhões de exemplares), além de inspirar filmes, peças, músicas etc. O livro e o autor até possuem um museu no Japão (www.lepetitprince.co.jp).
Mas o que há de tão especial nesta fábula infantil? Publicada em 1943 nos Estados Unidos - o autor era refugiado da 2ª Guerra Mundial - conta a história de um principezinho que mora em um planeta do tamanho de uma casa. Ele resolve partir em uma jornada que o leva através de vários planetas até aterrissar na Terra. No caminho conhece vários personagens peculiares, como o rei, o vaidoso, o bêbado, o empresário, o acendedor de lampiões, o geógrafo, a serpente, a raposa, o vendedor, o manobreiro e o aviador. Todos eles têm algum ensinamento - bom ou mau - a repassar ao pequeno príncipe, assim como ele tem lições a ensinar a cada um desses.
As interpretações das passagens do livro são tão diversas que seria praticamente impossível enumerar a todas. Isso acontece porque cada um interpreta conforme o seu íntimo, como que aplicando a regra ensinada pela raposa ao príncipe: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos". Se ora sorrimos em uma passagem do texto, ora ficamos pensativos em outra. Algumas carapuças servem, outras não. Talvez amanhã as primeiras já não nos caibam, e as últimas sim.
A tradução brasileira é de Dom Marcos Barbosa. O livro pode ser lido online, inclusive com ilustrações originais do próprio autor.
Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry, ou somente Aintoine de Saint-Exupéry, foi escritor, ilustrador e aviador durante a 2ª Guerra Mundial. Faleceu em 1944 quando o seu avião caiu no Mar Mediterrâneo. Em 2004 foram encontrados os destroços do avião, mas não o seu corpo. Talvez acontecera com ele exatamente o que escreveu sobre o pequeno príncipe: "Tenho certeza que ele voltou ao seu planeta, pois, ao raiar do dia, não encontrei o seu corpo. Não era um corpo tão pesado assim... E gosto, à noite, de escutar as estrelas".
leitura em: Maio 2007
título: O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince), de Antoine de Saint-Exupéry
edição: 48ª, Agir Editora (2006), 95 pgs
[post reatualizado em 09/01/2009]
Olá!!
ResponderExcluirVenho agradecer todas as visitas, porque agora tenho estado um pouco ausente deste mundo dos blogs...
Beijitos e votos de um excelente fim de semana
Este é um que sempre tive curiosidade para conhecer e nunca tive tempo de ler.
ResponderExcluirCreio que ainda vai demorar, mas um dia eu consigo!
Já li este livro algumas 10 vezes. Adoro!
ResponderExcluirEu sou terra, eu sou mar
Tu és ar
Sou teu pecado, és meu fado
És minha calma
Sem querer faço sofrer
A tua alma
Sinto os dias a passar
E tento sempre anuviar
Esta dor de não estar
Ao pé de ti
Diz-me então se vale a pena
Continuar
Lentamente a definhar
Quando rimo, aproximo
O coração da boca
Ás vezes quase que me sufoca
Porque todo o tempo do mundo
Não chega para ir até ao fim do mundo
Porque a razão do meu ser
É amar-te…
E saber que só a ti te posso ter
Depois da noite
Vem o dia
Depois do sol
A chuva fria depois de ti
Vem o vazio
Sentimento sombrio
Amargo fel
Á flor da pele
O que eu quero
Meu irmão
É sair da escuridão
E encontrar a solução
E não viver um drama
Quando é melhor
A calma
E assim quem diria
Se faz a poesia
Mas as palavras não conseguem dizer tudo
Ás vezes fico simplesmente mudo
Á espera da altura certa
Sempre de alerta
Porque a razão do meu ser
É amar-te…
E saber que só a ti te posso ter
Recém-perdido nascido
Sem placenta
Eu sou fogo
Tu a lenha que o alimenta
O teu fôlego sabor a menta
Que me enche e atormenta
Não te ver ou tocar
Embrutece os sentidos
Há quanto tempo fecho a
Alma e coração doridos
Tic-tac o tempo passa
Continua parado
Má sorte nascer para viver
Este fado.
Por vezes sinto que luto
Apenas contra moinhos de vento
Come se fosse D. Quixote
Iludido sem alento.
Porque a razão do meu ser
É amar-te…
E saber que só a ti te posso ter
S.O.S.
AJUDA O ZECA PALECA A ENCONTRAR A SUA NOIVA.
Vai ao
http://lusoprosecontras.blogspot.com
e deixa lá a tua contribuição.
BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!
Ja li e reli esse livro. Gosto imenso dele. A frase que escolheste...conheco alguem que a usa muitas vezes.
ResponderExcluirBjs meus
Olá.
ResponderExcluirAchei muito interessante o teu blog. Tua escrita é leve e muito agradável.
Os assuntos, bem dosados.
Parabéns.
E muito honrado por teres colocado meu Idiocosmoblog na tua lista de indicação.
Boa sorte e espero que possamos trocar figurinhas.
Vida longa ao teu Libru Lumem.
Um abraço.
achei excelente o resumo,eu ainda não tive a oportunidade de ler tenho imensa vontade mais ainda não tive a oportunidade mais tenho certeza que é tão maravilhoso quanto o resumo
ResponderExcluirExcelente texto. Posso usá-lo com meus alunos de 5a série que lerão o livro?
ResponderExcluirUm abraço,
Sandra
Claro Sandra,
ResponderExcluirSomente cite o autor caso o imprima, ok? E diga q é um adulto q adora ler livros infantis, pois eles têm muito a ensinar, hehe.
1 abraço.
Adoro esse livro... tenho um excerto no meu blogue - o diálogo entre a raposa e o principe - é lindo! Partilho da mesma opinião do que tu! É UM LIVRO APAIXONANTE
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