O Desastronauta, de Flávio Moreira da Costa
"Fez uma promessa para parar de beber: foi a pé até uma outra cidade, quando chegou lá tomou o maior porre de sua vida". Um livro onde o que menos importa é a história, até porque não há nenhuma. A melhor classificação seria metalivro, pois é uma crítica ao próprio livro como instrumento universal de informação. Além de não haver história, o livro segue uma seqüência de contos que sozinhos não significariam muito, mas no conjunto complementam-se. E mais, não é necessária nenhuma ordem na leitura, o próprio autor autoriza isso. O livro divide-se basicamente em três partes, a " primeira parte ou o livro propriamente dito ", a " segunda parte ou anexo " e o apêndice. Caso você tenha interesse em ler O Desastronauta , comece pelo apêndice, onde aparecem algumas críticas feitas à publicação original. A partir dessas críticas o livro fica mais digerível pelo leitor comum, pois mostram aspectos metalingüísticos usados e abusados pelo autor. É a melhor introdução ...