Leia também a Parte III . O arauto abriu o pergaminho escarlate, maior que o anterior, e começou a ler em voz alta. O que se segue é, em partes, o que foi lido e, em outras, fruto da imaginação dos que ouviram a narração. Em uma das jornadas do príncipe Nadj em busca de aventuras, sabedoria e de uma maneira de quebrar as suas maldições, ele encontrava-se em uma taverna de muito má reputação. Era um lugar freqüentado pelos piores tipos. Mercenários, ladrões, prostitutas, assassinos, políticos, ex-celebridades, enfim, gente ruim mesmo. Mas o príncipe era discreto e não chamava a atenção em meio a baderna ao seu redor. Sentado em um canto com pouca iluminação, poucos prestavam atenção no forasteiro vestido com um manto druida cinza-escuro e que segurava um bastão de madeira. Os que o olhavam de relance, pensavam ser mais um matador de aluguel qualquer. Coisa que ali dentro não faltava. Por isso, era comum brigas começarem por besteiras e terminarem com alguém sendo carregado, aos pedaços,...